As esposas dos Maçons, quando dedicadas a trabalhos maçônicos e normalmente reunidas em grupo, são chamadas de Samaritanas. Outros nomes lhes são dados, como Filhas ou Damas da Acácia, etc. Consideradas como parentes em grau de afinidade, elas são também chamadas de cunhadas. As Samaritanas desenvolvem um dignificante trabalho para-maçônico, complementando as atividades sociais dos Maçons. Algumas nasceram em berço maçônico e por este motivo aprenderam muito cedo a admirar e apoiar todas as iniciativas na ajuda a seus parentes Maçons. Outras somente após o casamento tiveram a alegria de conhecer a vida entre os Maçons.
O fato de
ser esposa de Maçom não quer necessariamente, dizer que seja
Samaritana. Muitas são totalmente indiferentes às atividades
maçônicas do marido, não os acompanham, nem colaboram com as obras
em realização.
Para os
constantes convites, respondem que não têm tempo, que não têm
jeito para isso ou outra desculpa qualquer. Algumas chegam a dizer
que aquilo é trabalho para aquelas que não têm o que fazer em
casa. Essas realmente não são Samaritanas, embora sejam esposas de
Maçons. As Samaritanas gostam de viver a vida do seu consorte.
Gostam de participar de suas atividades da forma mais intensa
possível e sabendo principalmente, da importância dos trabalhos
maçônicos, realizado no amparo aos menos afortunados na vida, elas
se dedicam ainda mais. Dizem alguns, que só temos estímulo e
disposição para abraçar uma idéia, quando a conhecemos
profundamente.
No caso do
trabalho desenvolvido pelas Samaritanas, podemos dizer que eles são
realizados com amparo no amor e confiança que depositam em seus
maridos, já que muitas esposas nem conhecem o significado da palavra
Maçonaria.
A
Maçonaria é um veículo para que o homem possa evoluir e
aproximar-se do seu criador que é Deus. Nessa evolução,
entretanto, inclui obrigatoriamente a mulher, posto que a evolução
não é privilégio dos homens, porque se assim fosse a Maçonaria
ficaria estagnada, totalmente estéril, sem a parte geradora,
responsável pela perpetuação da espécie, embora seja o homem
considerado o símbolo da raça. Por este motivo mesmo lenta, levará
a mulher a participar de todos os trabalhos maçônicos dentro ou
fora dos Templos.
Não é
somente aguçar a nossa curiosidade no aprendizado da literatura
maçônica ou nos trabalhos dentro do Templo. É nos dedicarmos
praticando Maçonaria, na luta firme e constante pelo aperfeiçoamento
moral e material daqueles que nos rodeiam, mostrando que a
coletividade a que pertencemos só é melhor porque nós, as esposas
dos Maçons estamos presentes. Maçonaria é uma instituição
essencialmente iniciática, filosófica, educativa, filantrópica e
progressista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria.
Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da
humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática
desinteressada da beneficência, da investigação constante da
verdade. Seus fins supremos são a Liberdade, Igualdade e
Fraternidade. Esta definição é o primeiro dos onze itens da
Declaração de Princípio da Maçonaria Universal e todas as esposas
de Maçons deveriam conhecer muito bem.
Resumo
feito por Edna Bay, de alguns textos do livro “A MULHER NA
MAÇONARIA REGULAR” de Alci Bruno (Grão-Mestre).
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