domingo, 5 de fevereiro de 2012

As Samaritanas



As esposas dos Maçons, quando dedicadas a trabalhos maçônicos e normalmente reunidas em grupo, são chamadas de Samaritanas. Outros nomes lhes são dados, como Filhas ou Damas da Acácia, etc. Consideradas como parentes em grau de afinidade, elas são também chamadas de cunhadas. As Samaritanas desenvolvem um dignificante trabalho para-maçônico, complementando as atividades sociais dos Maçons. Algumas nasceram em berço maçônico e por este motivo aprenderam muito cedo a admirar e apoiar todas as iniciativas na ajuda a seus parentes Maçons. Outras somente após o casamento tiveram a alegria de conhecer a vida entre os Maçons.

O fato de ser esposa de Maçom não quer necessariamente, dizer que seja Samaritana. Muitas são totalmente indiferentes às atividades maçônicas do marido, não os acompanham, nem colaboram com as obras em realização.

Para os constantes convites, respondem que não têm tempo, que não têm jeito para isso ou outra desculpa qualquer. Algumas chegam a dizer que aquilo é trabalho para aquelas que não têm o que fazer em casa. Essas realmente não são Samaritanas, embora sejam esposas de Maçons. As Samaritanas gostam de viver a vida do seu consorte. Gostam de participar de suas atividades da forma mais intensa possível e sabendo principalmente, da importância dos trabalhos maçônicos, realizado no amparo aos menos afortunados na vida, elas se dedicam ainda mais. Dizem alguns, que só temos estímulo e disposição para abraçar uma idéia, quando a conhecemos profundamente.

No caso do trabalho desenvolvido pelas Samaritanas, podemos dizer que eles são realizados com amparo no amor e confiança que depositam em seus maridos, já que muitas esposas nem conhecem o significado da palavra Maçonaria.

A Maçonaria é um veículo para que o homem possa evoluir e aproximar-se do seu criador que é Deus. Nessa evolução, entretanto, inclui obrigatoriamente a mulher, posto que a evolução não é privilégio dos homens, porque se assim fosse a Maçonaria ficaria estagnada, totalmente estéril, sem a parte geradora, responsável pela perpetuação da espécie, embora seja o homem considerado o símbolo da raça. Por este motivo mesmo lenta, levará a mulher a participar de todos os trabalhos maçônicos dentro ou fora dos Templos.

Não é somente aguçar a nossa curiosidade no aprendizado da literatura maçônica ou nos trabalhos dentro do Templo. É nos dedicarmos praticando Maçonaria, na luta firme e constante pelo aperfeiçoamento moral e material daqueles que nos rodeiam, mostrando que a coletividade a que pertencemos só é melhor porque nós, as esposas dos Maçons estamos presentes. Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, educativa, filantrópica e progressista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência, da investigação constante da verdade. Seus fins supremos são a Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Esta definição é o primeiro dos onze itens da Declaração de Princípio da Maçonaria Universal e todas as esposas de Maçons deveriam conhecer muito bem.

Resumo feito por Edna Bay, de alguns textos do livro “A MULHER NA MAÇONARIA REGULAR” de Alci Bruno (Grão-Mestre).